ZetaTalk: Comunicações


A nossa emissária Nancy, permitiu que no seu cérebro fosse implantado material genético Zeta, em mais do que uma ocasião, na preparação para o seu papel como comunicadora, durante a Transformação. Tais procedimentos, feitos por nós, não colocam o contactado em risco, ferimento ou infecção. Nós trabalhamos em ambientes completamente esterilizados, e através daquilo a que vocês chamam de Hormona do Crescimento, o corpo sara em minutos. A cabeça da Nancy foi aberta, o escalpe foi puxado para trás, uma placa de osso foi tirada de um dos lados, e o material foi implantado em sítios profundos dentro do seu cérebro, através de uma técnica de infusão que trabalha a nível molecular, para que nenhumas células cerebrais sejam destruídas no processo. Deixaremos que a própria Nancy vos conte a história do ponto de vista do contactado.

Começo da Hipnose a que a Nancy se submeteu para recordar a experiência.

A primeira vez que eles me vieram buscar, estavam a checar o topo da minha cabeça, puseram-na para baixo, e olharam para o cimo da minha cabeça. Quando colocaram o material na minha testa, ou o que quer que fizeram, doeu. Não sei o que fizeram à minha cabeça, mas doeu, e eu não quis falar mais de árvores ou florestas ou coisas assim. Não me conseguia mais concentrar-me nessas coisas, porque doía tanto, que me estava a distrair. Esta dor estúpida na minha testa. Mas eles estavam definitivamente a checar a minha cabeça, e fizeram o mesmo com o pequeno adesivo. Estavam a virar a minha cabeça, se chegassem para uma das extremidades, poderiam ver a minha testa à luz do Sol. Mas primeiro, quando me vieram buscar, tinham as mãos em toda a minha cabeça, a medi-la, é o que eu diria. Então vou-me concentrar só na cabeça, e pensar se alguma coisa foi feita, alguma vez.

Posso sentir a dor. Posso sentir a dor aqui mesmo, e um tipo de pressão nos dois lados. Pressão. Deixa-me pensar. A tirar-me o ar em curtas respirações, como arf...arf... Assim. Como se o peito estivesse apertado. Uma sala muito brilhante. Sentada num género de cadeira longa reclinável. Talvez como a dos dentistas. Qualquer coisa assim. Acho que a minha cabeça está assente num braço, à volta do queixo, e os meus braços estão para baixo, no colo talvez, ou poisados numa posição de descanso. Eu acho que eles têm pequenos ganchos. Eles não fecham completamente. Os ganchos estão tão perto da estrutura óssea, que não conseguiria mover o braço. Um aqui ao pé do cotovelo, e outro no pulso, mais ao pé do antebraço, talvez outro na parte mais grossa, acima do cotovelo, mas sem dúvida dois abaixo. Não acho que os meus pés estejam amarrados, mas os joelhos estão ligeiramente dobrados, não poderia fazer nada com eles naquela posição, de qualquer maneira.

Então, alguém está a dizer, "Não penses nisso" dizem eles "Não te lembrarás disto. Não é suposto lembrares. Isto é para o teu bem, para que possamos falar contigo", estou a tentar lembrar que idade é que tenho. Acho sempre que estou nos vinte e tal. "Agora, deita-te ali", acho que estou toda a tremer, só porque é uma experiência muito estranha. Não é como um espasmo, só estou a tremer toda. Sinto-me pálida e débil. Alguém toca na minha mão, qualquer coisa assim, estou a pensar, "O que é que foi isto?" Um deles dobra-se e está a olhar para mim, olhos nos olhos. Aquilo do contacto do olhar. É como se estivesse a checar as minhas reacções, as reacções faciais, porque estão a olhar nos meus olhos. Ele parece satisfeito com o que vê. Já não estou a tremer. Parecem estar três ou quatro deles na sala. Eles são dos grandes. Acho que só está um pequeno na sala. Estão três ou quatro dos grandes. São tão grandes como eu ou maiores, não mais pequenos. Há um contador à volta desta cadeira, no centro da sala.

Estou a dizer, "O que é que foi aquilo?", "O que é que foi aquilo?" Estou um pouco zangada. Eu dizia "O que é que foi aquilo? Aquela coisa. Eles estão todos sentados e a olharem para mim agora, para a minha cara. Um deles está sentado à beira desse género de poltrona, e o outro está inclinado por cima. Tenho três caras a olharem para mim a poucos centímetros. Eles estão apenas a olhar para a minha expressão facial, mas não mostram sinais de alarme. Não estão a perguntar como é que eu me sinto, nem nada. Penso que um deles me está a dizer para eu mover as minhas pernas e braços, e se eu posso fazer isso bem. Eu faço alguns movimentos. Eles perguntam se me "apetece ir à casa de banho", ou qualquer coisa assim, e eu digo "Não". Noutras palavras, estarei com alguma pressa, ou faço mesmo aqui. Eu sei que isso quer dizer qualquer coisa neurológica. "Se me sinto com vontade de vomitar?", Não, "Se dói em algum sítio?" Não.

Eu digo "O que é que fizeram?", não respondem. "O que foi aquilo?" Eles não comunicam nada. Eles dizem algo como "Isto é para que penses mais no Universo", ou qualquer coisa assim, e, "Nós conhecemos-te assim. E isto é para que possamos falar contigo". Olhei para as suas bocas quando eles diziam isso. Estou a pensar, porque eles não falam assim. Acho que digo, "Então e agora?", "Agora estás livre para pensar mais no Universo", ou qualquer coisa assim. Eu estarei "Mais livre". Eu sinto-me mais inclinada e menos retraída.

Fim da sessão Hipnótica da Nancy.

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